Bruna Nazareth
O primeiro trimestre de 2025 foi o segundo mais quente registrado no planeta, mantendo uma sequência histórica de calor iniciada em julho de 2023. Mesmo com a presença de um fenômeno natural, La Niña, que tende a esfriar as temperaturas globais, os dois primeiros meses do ano apresentaram níveis de aquecimentos atmosféricos extremamente elevados. As informações são do Climatempo, de acordo com análise feita pelo site Carbon Brief.
A temperatura média global no período ficou apenas 0,035°C abaixo do recorde registrado no primeiro trimestre de 2024, influenciado pelo El Niño, fenômeno climático marcado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, responsável por mudanças nos padrões climáticos em diversas regiões do mundo.
O mês mais quente
Janeiro de 2025 foi o mês mais quente já registrado na história. Os 31 dias do mês apresentaram altas temperaturas, superando todos os registros anteriores. Fevereiro ficou na terceira posição entre os mais quentes, enquanto março empatou com o mesmo mês de 2016, como o segundo mais quente já registrado.
Segundo projeção do Carbon Brief, baseado em padrões históricos de temperatura, há grandes chances de 2025 encerrar com um dos três anos mais quentes desde o início dos registros. A estimativa leva em conta não apenas os dados observados até março, mas também as tendências climáticas de longo prazo e o comportamento provável do El Niño (ENSO).
Cabe ressaltar que, a sequência de registros de altas temperaturas, embora acompanhadas de fenômenos naturais, está perdendo relevância em comparação ao aquecimento causado pelas atividades humanas.
*Com informações do Climatempo
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