Atividade que ocorrerá aos sábados, até 01/02, auxiliará na qualificação do atendimento nos polos em todo território fluminense
No último sábado (11/01), começou o período de capacitação do Programa Empoderadas, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para qualificar profissionais que trabalham nos polos de atendimento em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Em um grande aulão de desvencilhamento no tatame, Érica Paes também falou sobre todos os perigos e batalhas vividas pelas mulheres no dia a dia, destacando porque é fundamental o processo de capacitação.
- A importância da capacitação e da qualificação dos nossos profissionais é para continuarmos com a qualidade do trabalho oferecido para as mulheres nos quatro cantos do nosso Estado. A gente passa o plano de trabalho técnico e prático e também a metodologia. Em 2025 a gente vai chegar onde a gente ainda não chegou, como novos polos em novas áreas - disse Érica.
O Programa Empoderadas
O Programa atua na prevenção e no enfrentamento à violência de gênero, e foi criado em 2019 por Erica Paes, especialista em segurança feminina. O Empoderadas faz parte do Programa Estadual de Enfrentamento ao Feminicídio no Estado do Rio de Janeiro, instituído através da Lei Estadual nº 9.985 de 7 de novembro de 2022.
A prevenção é a base da metodologia do Empoderadas, que leva aos seus polos em
todo o estado, tatames e professoras graduadas em artes marciais. Essas profissionais são preparadas para oferecer educação, alertar para direitos e identificação dos sinais da violência, sempre atuando de forma preventiva.
Uma vez que nossas alunas se identificam como vítimas de violência, são inseridas na rede social, jurídica e psicológica do próprio programa. Ou, ainda direcionadas aos equipamentos municipais e estaduais de atendimento para mulheres. Em casos de violência patrimonial, nossa equipe oferece cursos profissionalizantes e de empreendedorismo para que as mulheres obtenham autonomia financeira, e consigam romper o ciclo da violência.
Hoje, são 68 polos ativos por todo território fluminense e cerca de um milhão e trezentas mil mulheres assistidas.
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