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Projeto social atende a comunidade com serviços gratuitos; entretanto, pedem por apoio da sociedade para ações futuras

A fundadora do projeto ressalta que o cenário social de Petrópolis é desafiador

Foto: Divulgação
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Mariana Machado estagiária

O Projeto Aloha realizou, no primeiro dia do mês, uma ação social no bairro Quitandinha, com o objetivo de oferecer serviços gratuitos e acessíveis para a comunidade. Entretanto, a fundadora do projeto, Beatrice Nuñez, ressalta que o cenário social de Petrópolis ainda é muito desafiador.

O evento ofereceu serviços como corte de cabelo com barbeiro, serviço de tranças, aferição de pressão arterial e medição de glicose, manicure voltada para as crianças, pintura facial infantil e atendimento de assessoria jurídica. A ação foi realizada no bairro Espírito Santo, e contou com a participação de muitas famílias.

Para a fundadora do projeto, ações como esta são fundamentais para aproximar a população dos serviços essenciais, que muitos não têm acesso por questões financeiras ou por conta da distância dos centros urbanos. “Em Petrópolis, como em tantas outras cidades, existem comunidades inteiras com necessidades urgentes de cuidado com a saúde, orientação jurídica, autoestima e atenção social. Essas ações não apenas suprem demandas imediatas, mas também despertam o senso de comunidade, cidadania e dignidade”, ressalta.

O projeto contou com o apoio de aproximadamente 20 voluntários. Entre eles, estão profissionais da saúde, beleza e assistência social e jurídica. “Cada um deles doou tempo, talento e amor ao próximo. Sem essa rede de colaboração, nada disso seria possível. Foi realmente um esforço coletivo muito bonito e inspirador”, relata Beatrice.

Entretanto, o projeto ainda sofre dificuldades para encontrar apoio e patrocínio. “A realidade é que o suporte ainda é muito limitado, e a maior parte das ações que realizamos é feita com recursos próprios, muita criatividade e força de vontade. A procura por ajuda é enorme, mas a resposta da sociedade, especialmente de empresas e órgãos que poderiam contribuir, ainda é muito abaixo do necessário. Por isso, mesmo querendo fazer ações com mais frequência, acabamos tendo que espaçá-las, muitas vezes contando com a solidariedade de voluntários que entendem a urgência dessas iniciativas. A dificuldade é surreal, mas seguimos firmes no propósito”, afirmou.

Para finalizar, a fundadora do projeto, criado em 2021, alerta para o cenário social de Petrópolis, que considera desafiador. “Embora a cidade tenha uma aparência turística e histórica, há uma realidade silenciosa de vulnerabilidade social, sobretudo nas comunidades periféricas. Muitas famílias vivem com recursos escassos, enfrentando dificuldades com moradia, alimentação, saúde e educação. É visível a quantidade de pessoas que precisam de suporte contínuo, não apenas pontual. Por isso, ações sociais constantes são tão urgentes”, conclui Beatrice.

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