Larissa Martins
No último Boletim Diário de Qualidade do Ar para o Estado do Rio de Janeiro, em que Petrópolis aparece, referente a dezembro, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apontou que a qualidade de ar na cidade era considerada “boa”. Os dados foram monitorados pela estação móvel que estava instalada temporariamente no bairro do Retiro. Segundo o Inea, ela foi realocada em outro município para a análise da qualidade do ar. Por isso, não há mais informações de Petrópolis disponíveis nos boletins.
A qualidade do ar em cada estação é determinada pelo poluente de pior cenário, ou seja, o que apresenta o maior índice de Qualidade do Ar (1QAr). De acordo com o relatório, o poluente predominante em Petrópolis era o Ozônio (O3). Ele é formado por reações químicas na atmosfera, a partir de hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio emitidos por processos de combustão, principalmente industriais ou veiculares.
Em 56% das estações do estado, o Ozônio (Os) foi o poluente determinante do 1QAr, 29% das estações tiveram o poluente Material Particulado Inalável (MP1) como determinante e, em 15% das estações, os demais poluentes monitorados determinaram o IQAr.
Das 52 estações disponíveis que compõem a rede do Estado, 81% tiveram a qualidade do ar classificada como Boa e 19% estiveram classificadas como moderada. As demais classificações (Ruim, Muito Ruim ou Péssima) representaram 0% das estações de monitoramento.
Efeitos à saúde
Quando a qualidade de ar é considerada boa, não há riscos à saúde. Quando classificada como “moderada”, pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em geral, não é afetada.
Ruim Toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar efeitos mais sérios na saúde.
Muito ruim Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante. Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas).
Péssima Toda a população pode apresentar sérios riscos de manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares.
Aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis.
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