Nos últimos dias, uma escola de Petrópolis registrou casos de coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa. Através de um recado enviado aos pais dos alunos, a Firjan Sesi informou ontem que recebeu uma comunicação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Petrópolis sobre a suspeita de casos da doença na unidade. A diretoria foi orientada a tomar medidas preventivas com a turma onde os casos suspeitos aconteceram. Segundo a escola, todas a determinações serão seguidas visando proteger a saúde dos alunos e toda a comunidade escolar.
Já nesta quinta-feira (7), a escola solicitou que no dia 12/11 (3ª feira), os alunos levem consigo a caderneta de vacinação para que a Vigilância Epidemiológica dê as tratativas necessárias, atualizando a vacinação contra coqueluche, caso seja necessário. No bilhete, os pais deveriam assinar se permitiam, ou não, aplicação da vacina no filho que esteja com o esquema atrasado.
A orientação dada pela escola é que todos estejam com a vacinação em dia e que mantenham o hábito de lavar mãos adequadamente com água e sabão. Caso o estudante apresente algum sintoma, procurar
atendimento médico e seguir orientação quanto a necessidade de afastamento ou não.
A vacinação é a melhor prevenção contra a coqueluche, doença transmitida pela tosse, espirro ou até mesmo ao falar. No Brasil, a imunização contra coqueluche está disponível pelo Sistema Único de Saúde. O esquema vacinal é composto por três doses da vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses de vida), seguidas de reforços com a vacina Tríplice Bacteriana (DTP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. O SUS disponibiliza ainda, a vacinação de gestantes, puérperas e de profissionais da área da saúde com a dTpa.
É fundamental manter a vacinação em dia e procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.
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