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quinta-feira, 18 de setembro de 2025


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Rio tem aumento de 7,3% no número de galináceos e atinge 12,6 milhões de animais

Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada nesta quinta-feira (18) mostra ainda que Campos dos Goytacazes tem o 19º maior rebanho de equinos do País. Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Aperibé e Silva Jardim se destacam na aquicultura

Foto: Pixabay
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Com um aumento de 7,3% em relação a 2023, o Estado atingiu a marca de 12,6 milhões de galináceos. Este não é o maior número da série histórica, mas a quantidade vem crescendo desde 2022. Os números foram apontados pela Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18). Além disso, o levantamento revelou que diversas cidades do Estado aparecem nos rankings nacionais com bom desempenho na aquicultura como é o caso de Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Aperibé e Silva Jardim. Já Campos dos Goytacazes surge como o 19º município com maior rebanho de equinos do País.

Os galináceos englobam um grupo de aves, entre eles galos, galinhas, frangos e pintos. Em 2024, os municípios do Estado que mais possuíam galináceos foram: São José do Vale do Rio Preto (4,1 milhões), Barra do Piraí (1,6 milhão), Rio Claro (1,4 milhão) e Teresópolis (1,2 milhão). Já os que de destacaram na quantidade apenas de galinhas, utilizadas para produção de ovos, foram Paraíba do Sul (243,5 mil), São José do Vale do Rio Preto (180,2 mil), Petrópolis (60 mil) e Cabo Frio (28,6 mil).

Com um total de 112,3 mil cabeças, os equinos apresentaram um crescimento de 4,4%, em relação a 2023. Nessa categoria, o maior rebanho do Rio está em Campos dos Goytacazes com 12.383 cabeças. Este valor concede ainda ao município a marca do 19º maior rebanho brasileiro de equinos. A cidade tem ainda a primeira posição estadual no rebanho de bovinos com 280.144 cabeças e bubalinos com 3.259 cabeças.

DESTAQUE NA AQUICULTURA
Diversos municípios do Estado se destacam também nas produções da aquicultura do Brasil. No Rio, a tilápia é o peixe mais produzido com 1,6 milhão de quilogramas. Mas, é no cultivo de ostras, vieiras e mexilhões, que alcançou a marca estadual de 154 mil quilogramas, em 2024, que o Estado começa a observar as suas cidades no ranking nacional das 20 cidades mais produtoras. É o caso de Niterói que com 137 mil quilogramas, ocupa a oitava posição.

Já a truta, com 33,6 mil quilogramas, é o produto da aquicultura que aparece em quarto lugar no Estado. Por causa disso, tem na classificação brasileira os municípios de Nova Friburgo (13ª colocação, com 18,6 mil quilogramas) e Petrópolis (18ª posição, com 10 mil quilogramas).

Na produção de larvas de camarão, o Rio de Janeiro ocupava a sétima posição entre as unidades da federação, puxado pelo município de Silva Jardim (16ª posição), que produz cerca de 4,5 milheiros desta cultura.

Ganharam ainda visibilidade nacional, os municípios de: Aperibé, 11º no ranking na produção de dourado (1 mil quilogramas); Silva Jardim (2 mil quilogramas) que ocupa a mesma posição só que na produção de tucunarés.

VALOR DE PRODUÇÃO DE LEITE É A MAIOR
Cerca de 86,8% do valor de produção da pecuária (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel, lã e casulos de bicho da seda) no Estado do Rio de Janeiro é resultado da produção de leite. O item faturou, em 2024, pouco mais de R$ 1 bilhão. Em segundo e terceiro lugar estão ovos de galinha e mel, respectivamente. O valor total de produção do Estado, que junta os valores da pecuária e da aquicultura, é de R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 4,4%.

A pesquisa mostra que a produção de leite chegou a 391,2 milhões de litros no Estado com destaque para os resultados de Resende, Valença e Barra Mansa. O número é acompanhado também pelo aumento de vacas ordenhadas que no Estado subiu de 335,6 mil cabeças para 349,2 mil. Neste caso, destaque para Valença (19,672 mil cabeças) e Campos dos Goytacazes (19,600 mil).

Os ovos de galinha representam 10,8% do valor de produção estadual. É o segundo maior. Ele saltou de um faturamento de R$ 122,8 milhões, em 2023, para R$ 127,3 milhões, no ano passado. São José do Vale do Rio Preto, Paraíba do Sul e Petrópolis são os municípios que mais produzem ovos de galinha. “Vale destacar que a maior parte dos nossos ovos são destinados à incubação, ou seja, para gerar novas aves. Há ainda uma porção que vai para a fabricação de vacinas”, disse o supervisor das Pesquisas Agropecuárias da Superintendência do IBGE no Rio de Janeiro (SES/RJ), Mauro Andreazzi.

Por outro lado, a produção de mel registrou uma pequena queda de 409.337 mil quilogramas para 403.987 mil quilogramas. Os municípios que mais produziram foram: Nova Friburgo, Rio Bonito e Casimiro de Abreu. Este último cresceu a produção de 14.285 mil quilogramas para 27.444 mil quilogramas. O valor de produção total deste produto no Estado foi de R$18,5 milhões (2023) para R$ 21,2 milhões (2024).

A PESQUISA
A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) fornece informações sobre os principais efetivos da pecuária existentes nos municípios brasileiros na data de referência do levantamento, 31 de dezembro, bem como sobre a produção de origem animal e o seu respectivo valor no ano em questão. Constitui a principal fonte de estatísticas sobre o tema, não apenas para os planejamentos público e privado desse segmento econômico, como também para a comunidade acadêmica e o público em geral.

Os dados são obtidos pela Rede de Coleta do IBGE, mediante consulta a entidades públicas e privadas, produtores, técnicos e órgãos ligados direta ou indiretamente à produção, comercialização, industrialização, fiscalização, fomento e assistência técnica à agropecuária. A unidade de investigação da pesquisa é o Município.

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