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Rodrigo Dunshee, candidato à presidência do Flamengo, esteve em Petrópolis nesta segunda-feira (25)

O atual vice do clube realizou um bate papo com associados e torcedores

Foto: Mariana Machado
Foto: Mariana Machado

Mariana Machado estagiária

O candidato à presidência do Flamengo, e atual vice, Rodrigo Dunshee, esteve no restaurante Empada Brasil, no shopping Pátio Petrópolis para um bate papo com torcedores e associados petropolitanos do clube. O evento ocorreu nesta segunda-feira (25), e contou com a presença do ex-jogador Nunes, conhecido como Artilheiro das Decisões, e o ex-presidente Delair Dumbrosck. Foi mediado pelo ex-atleta do clube Fabio Wladimir, e pelo advogado Marco Aurélio Pachá, que capitaneou o encontro, ambos petropolitanos.

Dunshee concorre pela Chapa 3 (UNI-FLA), e conta com o apoio do atual presidente Rodrigo Landim, e do ex-presidente Delair. Na reunião, alguns dos associados do clube que tem direito de voto estiveram presentes, ouvindo o candidato. Em Petrópolis, são quase 40 torcedores associados residem na cidade, mas não é possível precisar se todos terão direito ao voto. Nas eleições do Flamengo, votam Grande-beneméritos, Beneméritos, Eméritos, Laureados e os proprietários com no mínimo dois anos de vida associativa até o dia 31 de agosto do ano da eleição.

Em conversa com o Diário, Dunshee esclareceu alguns dos seus planos, e sua trajetória até a candidatura.

Qual a importância dos torcedores de Petrópolis para a sua candidatura?

R: Todo torcedor de fora do Rio de Janeiro é importante, a maior parte da torcida do Flamengo está fora do Rio, então a gente tem sempre um olhar importante pro nosso torcedor, porque o Flamengo é um time nacional. [...] Então por isso que a gente veio aqui conversar com o pessoal, com os sócios daqui e com os torcedores, e contar um pouquinho do nosso programa.

O seu pai já foi presidente, o senhor sempre almejou essa vaga na presidência no Flamengo?

R: Não, eu cresci ali no Flamengo e acho bacana, é uma honra. Meu pai disse uma vez que a maior honra que ele teve na vida dele foi ser presidente do Flamengo e campeão do mundo. É uma coisa que eu acho muito legal, mas não era um sonho particular meu, algo que eu almejasse como muito importante para mim, pessoalmente. É uma questão de grupo, eu venho trabalhando num grupo grande, e eles me indicaram, e ai sim aceitei o desafio. Eu quero, logicamente que eu aceitei e quero.

Quais são seus principais planos para o Flamengo?

R: Para o próximo mandato a gente quer continuar com essa gestão vencedora. Foram 13 títulos, a gente disputou 21 finais em termos de futebol, nos esportes olímpicos também a gente teve um crescimento absurdo, o Flamengo, na infraestrutura como clube social também está muito legal, e a gente tem o desafio de colocar esse estádio de pé, no próximo mandato a gente tem que começar essa obra e botar ela bem adiantada. E a gente sabe que pode fazer isso, que nosso grupo é preparado para isso.

Também na questão do futebol a gente vai fazer alguns investimentos, mas a gente teve que antecipar alguns esse ano por causa das lesões graves que nosso time sofreu, que são coisas raras de acontecer. A gente perdeu todo nosso ataque e um lateral esquerdo para a próxima temporada, então a gente teve que fazer um investimento maior do que faria normalmente. No ano que vem vamos investir um pouco menos porque o time já tá montado. Mas vamos investir, trazer atacante, e grandes jogadores.

Qual a razão do nome “UNI-FLA” ter sido escolhido para nomear sua chapa?

R: É porque é uma chapa que trata a união do Flamengo, a união das pessoas do Flamengo. Tem muito grupo que é partido né, separatista, o nosso é agregador, inclusivo.

Outros presentes também comentaram com o Diário sobre suas razões em apoiar o candidato da Chapa 3.

Para Delair Dumbrosck, que foi campeão brasileiro em 2009 e abriu mão de sua candidatura este ano em favor de Dunshee, “Na vida, tudo tem momentos. Eu já fui tudo possível ser no Flamengo, presidente de tudo. O Dunshee foi meu vice no conselho deliberativo, e como a corrida tinha seis candidatos, ia ser uma complicação muito grande, eu peguei e resolvi apoiar o Dunshee, até porque eu tenho um relacionamento muito grande com o Landim. E eu acho que é o momento do Flamengo ter uma pessoa mais nova, com mais gás, para tocar o Flamengo. Eu apresentei a ele os projetos da minha chapa, ele encampou, então nós estamos juntos”, disse.

Já o ex-jogador Nunes, que conquistou a Libertadores e o Mundial de 1981, autor de dois gols na final contra o Liverpool, conta que “Quando o pai dele era presidente do Flamengo, ele (Rodrigo) tinha oito, dez anos, e estava sempre com a gente ali, e o pai dele teve um carinho muito grande com todos nós jogadores, sempre teve um carinho enorme com a nação rubro-negra, e hoje ele é o vice-presidente geral do Flamengo, e o vice jurídico. É um trabalho que deu certo, e que a gente não pode parar, tem que dar continuidade a esse trabalho para fazer um Flamengo cada vez mais forte”.

O torcedor associado Marco Aurélio Pachá também revelou a razão do seu voto, esclarecendo que, “Estou apoiando porque conheço o Dunshee há muitos anos, é meu amigo pessoal, e eu conheço a trajetória dele no Flamengo. [...] É uma pessoa que tem inúmeros serviços prestados ao Clube de Regatas do Flamengo, e está mais do que na hora de ele assumir a presidência do Flamengo. Ele tem experiência suficiente para o cargo. [...] O Rodrigo conhece mais o Flamengo do que os outros dois candidatos, e isso é importante, na minha opinião, para eu definir o meu voto, não só pela amizade, mas também pela competência. [...] O Rodrigo herdou, está na veia rubro-negra dele essa herança do pai, de um vencedor, que o Flamengo deve muito à presidência”.

Marco Aurélio se refere a Antônio Augusto Dunshee de Abranches, que foi presidente do Flamengo no título do Mundial de Clubes de 1981. Naquela época, ele estava em Tóquio e presenciou a vitória do Rubro-Negro por 3 a 0 no Liverpool, ao lado de seu filho Rodrigo Dunshee.

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