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Saúde bucal: consulta pública sobre uso de fluoreto recebe contribuições até 30 de agosto

Cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, gestores, pesquisadores, estudantes e interessados podem participar pelo formulário online

Foto: Laísa Queiroz/MS
Foto: Laísa Queiroz/MS

Afim de estimular a participação da sociedade no SUS, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública mais um documento, nesta quinta-feira (1º). O Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil receberá contribuições até 30 de agosto, exclusivamente pelo formulário online.

Acesse a página da consulta pública para participar


O objetivo do guia é oferecer uma fonte de consulta, baseada em evidências científicas, para todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde sobre a utilização de fluoretos no cotidiano dos serviços para a prevenção e o controle das cáries, explica a coordenadora-geral de Saúde Bucal da pasta (CGSB), Doralice Severo Cruz.

Além dos cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, também podem participar gestores, pesquisadores, estudantes e demais interessados no tema. A proposta é liderada pela CGSB em parceria com um grupo de trabalho formado por especialistas em odontologia e saúde coletiva.

Para que servem os fluoretos?

Derivados do elemento químico flúor, são os principais responsáveis pela diminuição das cáries em diversos países, incluindo o Brasil. Além de reduzir a prevalência e a gravidade da doença, o fluoreto também diminui a velocidade de desenvolvimento de novas lesões de cárie. Por isso, é importante que a população tenha acesso à substância.

É responsabilidade das autoridades sanitárias e da sociedade garantir o uso racional e seguro do fluoreto, evitando casos de intoxicação. A fluoretação da água e o uso de creme dental fluoretado são totalmente seguros em termos de toxicidade aguda. A aplicação profissional de fluoreto também é segura, sendo necessário apenas ter cuidado ao usar gel fluoretado com moldeiras para evitar a ingestão. Quanto à toxicidade crônica, a fluorose dentária é o único efeito colateral sistêmico decorrente da ingestão de fluoreto na água em concentrações acima das recomendadas para a prevenção de cáries.

Por isso, as autoridades sanitárias estabelecem padrões de exposição e mantêm sistemas de monitoramento. No Brasil, a fluoretação da água se tornou lei em 1974 e, em 2017, já beneficiava mais de 150 milhões de pessoas.

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