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Saúde da mulher terá R$ 300 milhões para nova oferta de cuidados integrados

Pacote de serviços ginecológicos beneficiará mais de 95 milhões de mulheres. Ministério da Saúde também anunciou R$ 400 milhões para substituir aceleradores lineares obsoletos

Foto: Jerônimo Gonzalez /MS
Foto: Jerônimo Gonzalez /MS

O investimento histórico de R$ 300 milhões anuais para a valorização da saúde da mulher foi anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (24/6). Iniciativa do programa Agora Tem Especialistas, o lançamento da Oferta de Cuidados Integrados (OCI) em ginecologia pacote de serviços que agilizará o atendimento para as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) - contará com esses recursos para beneficiar mais de 95 milhões de mulheres em idade fértil de todo o Brasil.

“Elas são a maioria da população e dos usuários do SUS. Para nós, faz todo sentido a saúde da mulher ser uma prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirmou o ministro Alexandre Padilha ao destacar que a saúde da mulher é uma das áreas de destaque do programa.

No atendimento com o modelo de OCI, as mulheres com endometriose e sangramento uterino anormal, por exemplo, terão diagnóstico mais rápido e acesso à cirurgia ou ao tratamento. A partir do encaminhamento realizado pelas equipes da Atenção Primária, elas terão à disposição, em um único pacote, a consulta médica especializada, a biópsia do endométrio, outros exames necessários e a teleconsulta de retorno, que também pode ser presencial.
Outras possibilidades da Oferta de Cuidados Integrados - cujo foco são a realização de exames preventivos essenciais, diagnóstico e tratamento - incluem procedimentos como ultrassonografia transvaginal, histeroscopia cirúrgica com biópsia e sedação, além de ressonância magnética de bacia, pelve e abdômen inferior.

Fortalecimento do acesso à radioterapia
Para ampliar e qualificar o acesso ao tratamento do câncer, o ministro da Saúde também anunciou a criação do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS (Persus II). O objetivo é substituir os aceleradores lineares obsoletos e estruturar os estabelecimentos de saúde habilitados para prestarem serviços ao SUS e que contam com casamatas vazias. Casamatas são estruturas de concreto reforçado, frequentemente com chumbo, projetada para abrigar o acelerador linear e outros equipamentos utilizados no tratamento de radioterapia.

Com investimento de R$ 400 milhões, o Ministério da Saúde vai adquirir novos equipamentos. Para selecionar os hospitais públicos e filantrópicos que vão recebê-los, o ministro apresentou o edital de chamamento no qual a abertura das inscrições está prevista para o dia 14 de julho.

O Persus II integra as ações do Agora Tem Especialistas, que objetiva consolidar a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e controle do câncer. “Vamos garantir a meta de ter 121 novos aceleradores lineares até o final de 2026 em funcionamento no SUS. Com equipamentos mais modernos, teremos maior precisão e capacidade de atender mais pacientes por dia”, destacou o ministro Padilha ao destacar que os novos equipamentos vão ampliar o cuidado para mais de 72 mil pacientes a cada ano.

Pela primeira vez em décadas, o país investe de forma estruturada no acesso à radioterapia no SUS. Além dos novos aceleradores lineares, o programa Agora Tem Especialistas viabilizou a criação do Super Centro Brasil para Diagnóstico de Câncer que, com a participação de instituições de saúde de excelência como o INCA e o hospital AC Camargo -, vai ofertar teleconsultoria, telelaudos e telepatologia.

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