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Saúde lança painel sobre obesidade com dados detalhados e interativos

Foto: Reprodução
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Mariana Machado estagiária

O Ministério da Saúde disponibilizou, nesta quarta-feira (11), uma ferramenta digital que reúne informações detalhadas sobre a obesidade no Brasil, além de seus fatores de risco e proteção. O painel foi desenvolvido pelo Centro Nacional de Inteligência Epidemiológica (CNIE), e permite explorar dados sobre excesso de peso, série histórica de percentuais por sexo, faixa etária e escolaridade, além de indicadores regionais e municipais.

De acordo com o painel, o Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior percentual de indivíduos acima do peso, registrando 65,2% em 2023. Comparado ao ano anterior, o Rio teve um aumento de 9,1%. Já se comparado com 2006, primeiro registro disponível no site, o aumento foi de 17,5%. Já em todo o país, 61,4% das pessoas estão com excesso de peso.

Já obesidade, o Estado do Rio de Janeiro, 26,2% dos indivíduos tem a doença, sendo a maioria mulheres. No Brasil, 24,3% da população sofre com a condição.

Em Petrópolis os dados sobre o estado nutricional da população, referentes ao período de 1º de janeiro a 12 de dezembro de 2024, são coletados por meio da Atenção Básica, das ações do Programa Saúde na Escola (PSE) e da Área Técnica de Alimentação e Nutrição (ATAN).

No caso de crianças menores de 10 anos, a classificação de peso elevado pela idade é utilizada em conformidade com as diretrizes do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), sem a categorização como obesidade. Para as demais faixas etárias, o Índice de Massa Corporal (IMC) é utilizado para avaliação nutricional, sendo classificado como sobrepeso ou obesidade. Em idosos, o SISVAN não utiliza a classificação de obesidade, mas apenas sobrepeso.

Os dados mais recentes disponíveis no SISVAN para 2024 são:

Crianças menores de 5 anos: 7.953 avaliadas, 367 (4,61%) com peso elevado para a idade.

Crianças de 5 a 10 anos: 9.725 avaliadas, 1.128 (11,6%) com peso elevado pela idade.

Adolescentes: 10.591 avaliados, 3.378 (31,9%) com excesso de peso, sendo 295 (2,8%) com obesidade grave.

Adultos: 16.726 avaliados, 12.163 (72,7%) com excesso de peso, sendo 1.286 (7,7%) com obesidade grau III.

Idosos: 6.187 avaliados, 3.508 (56,7%) com sobrepeso.

Gestantes: 537 avaliadas, 299 (55,6%) com excesso de peso, sendo 156 (29%) com obesidade.

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.

Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.

A ferramenta integra um conjunto mais amplo de ferramentas disponíveis no CNIE, que também reúne dados sobre outros agravos à saúde, como arboviroses, meningite, raiva e coqueluche. Além disso, o Ministério da Saúde lançou recentemente painéis dedicados à mpox e à malária, reforçando o compromisso com a ampliação e a transparência das informações epidemiológicas no Brasil.

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