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Secretaria de Estado de Saúde reforça cuidados com a pressão arterial

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Reprodução / site SES-RJ

Com o passar do tempo, a medicina teve grandes avanços na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial, principal causa do infarto e do acidente vascular cerebral (AVC). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 45% da população brasileira entre 30 e 79 anos conviva com pressão alta. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) relembra os cuidados com a doença.

A hipertensão arterial é uma condição crônica, associada a diversos fatores. Geralmente não apresenta sintomas específicos, o diagnóstico é feito pela elevação dos níveis de pressão arterial (acima de 14 por 9). A aferição da pressão arterial pode ser feita de forma gratuita em postos de saúde, e garante o diagnóstico e o tratamento precoces. Por se tratar de um mal silencioso, nem sempre apresenta sintomas. Quando aparecem, geralmente são: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão.

“É importante que as pessoas saibam sua pressão. Vá a um posto de saúde para aferir a pressão arterial. Só isso já ajuda, porque o tratamento não é complexo. Caso sua pressão esteja controlada, faça atividades físicas e cuide da alimentação. É bom também evitar excesso de frituras e consumo de refrigerantes. Bons hábitos ajudam muito”, orienta o cardiologista Antonio Ribeiro, coordenador de Saúde Cardiovascular da SES-RJ,

Mais de 10 mil atendimentos nas UPAs em dois anos

De acordo com um levantamento feito pela Subsecretaria de Atenção à Saúde nas 27 UPAs administradas pelo Governo do Estado, em 2023 e 2024 foram registrados 10.975 atendimentos a pacientes com sintomas de doenças arteriais coronarianas. Em 2025, até o dia 18 de abril, foram registrados 1.506 atendimentos.

É o caso de Rita Fontes, moradora do estado de Minas Gerais que está no Rio de Janeiro visitando a família.

“Eu sou de Cataguases (MG), mas vim para o Rio de Janeiro ccomemorar o aniversário da minha madrinha. Aproveitando que já estava aqui, decidi passear em Copacabana. Ao chegar lá, almocei, fui caminhar e, então, passei mal. Por sorte, estava com a minha sobrinha, ela ligou para o Samu, que me atendeu rapidamente. Quando cheguei à UPA Copacabana, o médico me falou que tive um infarto. Mas graças a Deus, estou me recuperando bem”, conta.

Rita está sendo tratada no Hospital Estadual Anchieta, no Caju. A unidade recebe pacientes das UPAs que tenham tido doenças cardiovasculares, como o infarto. A idade média do paciente infartado é 62 anos. Observa-se uma sutil predominância de pacientes do gênero masculino, que representaram 52,90% do total em 2023, e 53,70% em 2024.

“A hipertensão arterial é uma doença que não faz distinção, ela pode afetar qualquer pessoa a depender dos seus hábitos. O tabagismo, o consumo de carboidratos e a falta de atividades físicas podem te prejudicar a longo prazo e levar a uma doença cardiovascular. É importante que as pessoas já diagnosticadas mantenham a sua rotina de medicamentos e não interrompam o tratamento”, alerta Antonio Ribeiro.

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