O secretário de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, participou nesta quarta-feira (25/9) do LIDE Rio Oportunidades e Desafios Econômicos: Perspectivas para o Brasil e o Rio de Janeiro. O evento contou ainda com a presença do presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, e do economista e pesquisador do BTG Pactual e FGV IBRE, Samuel de Abreu Pessôa.
Durante sua apresentação, o secretário destacou os avanços e desafios enfrentados pelo Rio de Janeiro nos últimos cinco anos. Apesar do cenário global de incertezas, Miccione ressaltou que o estado tem mantido perspectivas econômicas positivas, com resultados expressivos.
Entre os dados apresentados, o secretário citou a geração de mais de 8,1 milhões de empregos com carteira assinada no país entre 2020 e agosto de 2025, além da abertura de mais de 460 mil novas empresas no estado. E que estão em andamento no Rio de Janeiro mais de R$ 118 bilhões em investimentos públicos e privados, atualmente.
“O Rio de Janeiro reconstruiu sua credibilidade fiscal, o que abriu espaço para o maior ciclo de investimentos da última década”, afirmou Miccione.
O secretário destacou a atração de R$ 11 bilhões em novos investimentos no biênio 2023/2024, por meio da análise de incentivos fiscais realizada pela Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento Econômico do Estado. Recursos que, segundo ele, possibilitaram a criação de quase 15 mil novos postos de trabalho.
Miccione enfatizou ainda os resultados do PACTO RJ - https://www.pacto.rj.gov.br/ , que vem promovendo investimentos com impacto direto na vida da população dos 92 municípios fluminenses. Entre os destaques estão os R$ 645,4 milhões destinados à construção de unidades habitacionais e os R$ 5,8 bilhões aplicados em infraestrutura urbana.
Segundo ele, a arrecadação de ICMS induzida pelos programas do PACTO deve alcançar R$ 126,4 bilhões. Além disso, o valor adicionado bruto (PIB) gerado pelas ações do programa está estimado em R$ 8,34 bilhões.
Na área de concessões, o secretário falou sobre o modelo pioneiro, considerado o maior projeto socioambiental em andamento na América Latina, liderado pelo Estado do Rio de Janeiro em parceria com a iniciativa privada, e que tem servido de referência para outras unidades da federação.
“Quatro anos após o início da concessão do saneamento, já foram investidos mais de R$ 4,89 bilhões, sendo R$ 3,68 bilhões destinados ao abastecimento de água e R$ 1,21 bilhão ao esgotamento sanitário. Esses recursos têm impacto direto na despoluição da Baía de Guanabara, do Rio Guandu e do Complexo Lagunar de Jacarepaguá”, explicou. Miccione acrescentou que o valor arrecadado com outorgas já ultrapassa R$ 24 bilhões, dos quais mais de R$ 10 bilhões (41%) foram repassados diretamente aos municípios e ao Fundo Metropolitano.
Ao encerrar sua participação, reforçou que o estado ainda enfrenta grandes desafios, entre eles: ampliar os investimentos em obras estruturantes, fortalecer os equipamentos de segurança pública e implementar ações de mitigação de riscos e prevenção de catástrofes, com foco na melhoria da qualidade de vida da população fluminense.
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