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Seminário Diocesano promove semana comemorativa pelos 75 anos de fundação

Foto: Divulgação
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Rogerio Tosta - especial para o Diário

O Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino iniciou ontem, com a presença do bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney, Dom Fernando Rifan, a semana de comemoração pelos 75 anos de fundação da instituição. A programação segue até domingo, sempre às 19h, com a presença de vários bispos, padres e do Vigário Geral da Diocese, Monsenhor José Maria Pereira, que encerra no domingo a programação e no dia 22 de abril, acontece a solenidade comemorativa com a presença do bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado.

O Seminário Diocesano nasceu de um sonho de Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, primeiro bispo da Diocese de Petrópolis e do seu desejo de atender ao pedido do Papa Pio XII, na década de 1940, para que cada diocese tivesse um seminário para formação dos sacerdotes. Ao completar 75 anos de fundação, no dia 25 de março, o Seminário Diocesano chega à marca de 147 padres formados pela instituição e ordenados na Diocese, sendo que quatro de seus ex-alunos foram nomeados bispos e um, nomeado pelo Papa Francisco Cardeal, Dom Paulo Cesar, Arcebispo de Brasília.

Dom Joel Portella Amado, atual bispo da Diocese de Petrópolis, ao falar sobre a importância do Seminário Diocesano, afirma que é impossível haver uma diocese sem um seminário. Antigamente, se repetia muito uma frase que não é tão repetida, mas que tem um valor imenso. O seminário é o coração da diocese. A frase usada por Dom Joel foi repetida diversas vezes por Dom Cintra e por seus sucessores, Dom José Fernandes Veloso, Dom José Carlos de Lima Vaz, Dom Filippo Santoro e Dom Gregório Paixão, OSB, convidando toda Diocese, não apenas ajudar o Seminário materialmente, mas, principalmente com orações pelas vocações.

No Seminário, a igreja particular acolhe aqueles que o Espírito Santo vai fazendo nascer a vocação no coração. Aqui, a Diocese acompanha com muito carinho e aqui a Diocese, recebe de volta do seminário padres ordenados. Por isso, toda a diocese deve ter o seu seminário dentro do possível. É muito significativo para mim, que ao chegar na Diocese, encontrei a celebração dos 75 anos. É fundamental para todos nós que o seminário exista e que tenha formado tanta gente, inclusive dando a Igreja bispos, afirma o bispo diocesano.

Nessas sete décadas e meia, o Seminário Diocesano teve vários reitores, sendo dois nomeados bispos, Dom Gilson Andrade, Diocese de Nova Iguaçu (RJ), e Dom Paulo Machado, Diocese de Uberlândia (MG). O Monsenhor Jorge Fachini, sacerdote italiano da Diocese de Pádua, marcou profundamente a vida do Seminário, sendo o reitor que mais tempo ficou no cargo, sendo responsável por continuar a obra iniciada por Dom Cintra e, iniciando outras atividades, como o trabalho com a juventude para fomentar as vocações.

Monsenhor Jorge Fachini, que atualmente reside em Pádua, na Itália, conta que, o período que foi reitor foram momentos muito difíceis, porém aceitou o convite de Dom Cintra para ser reitor, por entender que veio ao Brasil, a Diocese de Petrópolis para servir e não para fazer minha vontade. Responsável pelas Obras Vocacionais e pela Pastoral da Juventude, Monsenhor Jorge diz que muitas pessoas foram importantes e ajudaram seu trabalho, como o Serra Clube e, após a década de 1970, a Associações dos Ex-Alunos dos Seminário criada por sua iniciativa com outros ex-alunos.

O atual reitor do Seminário, Padre Luiz Henrique Veridiano, que teve a graça de conduzir as celebrações pelos 70 anos, agora está à frente dos 75 anos, fala com orgulho pelo fato da instituição ter contribuído com a formação de três bispos e um cardeal. Mas, ele chama atenção para o apoio que o Seminário recebe dos ex-alunos, organizados na Associação criada no período do Monsenhor Jorge. A associação surgiu na década de 70, e começou com um grupo de antigos alunos que já estavam com a vida organizada e sentiram o desejo de estarem mais próximos do Seminário. Ela está completando esse ano 55 anos e a sua marca é uma ajuda permanente ao seminário, que pode contar com esses antigos alunos. Hoje eu tenho muito a agradecer à associação e aos antigos alunos do nosso seminário. São homens que passaram pelo Seminário e pela formação que receberam, são pessoas muito boas, fazendo um bem na sociedade, é exatamente viver a palavra de Deus, sendo sal e luz no mundo, afirmou o reitor.

Além da formação dos seminaristas que buscam o sacerdócio, o Seminário Diocesano, por meio do Educandário, abriu suas portas para alunos externos, oferecendo aos jovens uma formação de qualidade no ensino médio. A obra do Educandário surgiu, quando Monsenhor José Maria Pereira foi reitor do Seminário e viu uma possibilidade de acolher jovens com o ensino médio, oferecendo aos jovens uma boa formação e, ao mesmo tempo, sendo uma janela para o olhar vocacional.

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