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Subida da Serra foi interditada oito vezes durante as chuvas, aponta relatório

Comitê Climático da ANTT divulga balanço de interdições por fenômenos da natureza visando fortalecer o monitoramento das vias

Foto: Alcir Aglio
Foto: Alcir Aglio

Larissa Martins - especial para o Diário

Por conta das últimas chuvas registradas no fim do ano passado e início de 2024, a subida da Serra de Petrópolis foi interditada oito vezes em consequência de fenômenos da natureza. Os dados vieram do relatório divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na última quarta-feira (10).

Os meses de novembro e janeiro se destacaram com o maior número de interdições por dia, registrando entre nove e 16 ocorrências. A região Sudeste concentrou a maioria das interdições, tendo Duque de Caxias (RJ) liderado com 31 casos e Campos dos Goytacazes (RJ) com 13 ocorrências.

Principais causas

No país, foram registradas 276 interdições em rodovias. Destas, 49,63% sendo totais e 50,37% parciais. A duração média foi de 27 horas. As principais causas incluíram alagamentos e transbordamentos, responsáveis por 111 ocorrências (40,22%); queda de árvores, rochas e objetos, com 95 registros (34,42%); deslizamentos e quedas de barreiras, totalizando 34 episódios (12,32%); erosão, com seis casos (2,17%); e outras situações, representando 14 incidentes (5,07%).

Interdições em Ferrovias

No mesmo período, as ferrovias brasileiras contabilizaram 53 interdições. Segundo o documento, 100% delas foram finalizadas e com duração média de 291 horas. A erosão foi a principal causa, representando 96,23% dos casos, ou seja, 51 ocorrências, seguida por alagamentos e chuvas, com 1,89% dos episódios (1 registro), além de outras causas. O dia 22 de novembro registrou um recorde de eventos, com 33 interdições.

Alinhamento de estratégias

O período analisado é de outubro de 2023 a abril de 2024 e o objetivo do relatório é alinhar estratégias com as concessionárias que operam nas redes federais, fortalecendo o monitoramento contínuo das vias e trilhas. Essa abordagem permite a identificação e tratamento proativo de áreas críticas, especialmente, em época de chuvas intensas.

Para o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, é extremamente importante acompanhar a execução das medidas propostas e avaliar a necessidade de ajustes. "Nossa missão consiste em planejar ações, estabelecer responsabilidades claras para todas as partes envolvidas e assegurar que nossas equipes de fiscalização estejam prontas para atuar em estreita colaboração com as autoridades competentes em casos de incidentes, afirmou.

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