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terça-feira, 01 de abril de 2025


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Técnico recomenda mudanças emergenciais no tráfego pelo Arranha-Céu, em Itaipava

Foto: Divulgação
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Nota técnica elaborada pelo especialista da empresa Concremat Engenharia e Tecnologia S.A., Antonio Otto Vicente, entregue ontem  às promotoras Vanessa Seguezzi e Luciana Gadelha, autoras de ação na 1ª Vara Federal de Petrópolis, que resultou na obrigatoriedade de o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizar obras de manutenção e de melhorias na Estrada União e Indústria, recomenda mudança emergencial no tráfego pela ponte do Arranha Céu, em Itaipava. Segundo o documento, para “mitigar os riscos aos usuários, sugerimos limitar a carga máxima que poderá trafegar sobre a estrutura em 10 toneladas e a velocidade máxima dos veículos a 30 quilômetros por hora”, o que já foi solicitado à CPTrans, em caráter emergencial. Também foi pedida a instalação de limitadores de altura para que veículos com cargas superiores a 10 toneladas não possam trafegar mais pela ponte, “até que outras medidas sejam tomadas”.

Segundo o técnico Antonio Otto Vicente, a mais evidente causa dos problemas estruturais na ponte é o trânsito de veículos de grande porte, que transportam grandes cargas que, segundo ele, “superam as cargas utilizadas para o dimensionamento da ponte à época de sua construção”. Essa saturação, diz a nota, provoca vibração acentuada nos vãos.

“O encontro da cabeceira adjacente à rodovia BR-040 e o pilar apresentam desagregação e ruptura de alguns elementos, causados provavelmente pela vibração da estrutura”, que serve de apoio às vigas da ponte, acrescenta a nota técnica. Antonio Otto Vicente acrescenta que “outra possível causa dos problemas é a erosão do leito do rio sob os apoios, causando recalque, situação crítica para este tipo de elementos, em função de seu material constituinte, que tem capacidade resistente limitada frente às deformações impostas”.

Outro ponto observado pelo especialista foi o acúmulo de detritos entre as tubulações e a viga de montante da ponte, sugerindo que em períodos com altos índices pluviométricos, a elevação do nível da água do rio atinge a estrutura da ponte, contribuindo para o agravamento das “manifestações patológicas observadas”.

O documento foi enviado também para os participantes da última audiência pública realizada na 1ª Vara Federal de Petrópolis, para tratar dos problemas da Ponte dos Arcos: Fernado Correa (DNIT), Simone Gleizer (ANTT), Luiz Marcos Dutra de Souza (DNIT), Luciano Moreira da Silva (CPTrans), Rogéria Canedo Guimarães (Jurídico CPTrans), Henrique Walker (PRF), Fabrício Domingues (PRF), Jorge de Botton (NovAmosanta), Homero Renato Silva Brantes (DNIT) e Carlos Frederico Peixoto (ANTT).

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