Mauro Peralta - médico e ex-vereador
Após sua vitória esmagadora nas eleições, Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos e já cumpriu algumas promessas de campanha. Assim que assumiu, assinou decretos para retirar os EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Acordo Climático de Paris, revogou decretos de ações afirmativas, aumentou as penas de deportação para imigrantes ilegais, dentre muitas outras medidas.
Trump também concedeu perdão presidencial aos que estavam presos devido ao envolvimento no episódio ocorrido no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, e a Ross Ulbricht, condenado à prisão perpétua por fundar o maior site de comércio livre e anônimo na internet, onde usuários podiam comprar e vender praticamente qualquer coisa com Bitcoin.
Além disso, assinou uma ordem executiva que permite a criação de uma reserva nacional de Bitcoin para o país e proibiu as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) dentro da jurisdição dos EUA, afirmando que o país será a capital mundial da inteligência artificial e das criptomoedas. Também criou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), órgão que será chefiado por Elon Musk para modernizar a tecnologia e os softwares federais, com a sigla DOGE sendo a mesma da criptomoeda Dogecoin, uma “memecoin” que ficou muito popular graças a Musk.
Trump também reafirmou a definição de sexo como uma classificação biológica imutável onde só existe “homem” e “mulher” e reafirmou o direito à liberdade de expressão e a proibição à censura nas redes sociais. Com isso, a tendência é a volta de cada vez mais empresas à normalidade, já que várias grandes empresas como Meta, Walmart, Amazon, Target Bud Light, Harley Davidson, entre muitas outras, abandonaram a “agenda woke” e voltaram a dar valor à liberdade de expressão, em detrimento do politicamente correto.
Em relação às guerras, Trump deu um ultimato a Putin, ameaçando aumentar as sanções à Rússia caso ele não aceite um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia. Durante sua posse, também destacou a libertação de reféns do Hamas, após um acordo de cessar-fogo com Israel. Vale ressaltar que Trump é o único presidente da história dos EUA que não envolveu o país em novos conflitos armados durante seu mandato.
O panorama global está mudando e a nova era parece ser de mais conservadorismo social, liberalismo econômico e liberdade de expressão. Trump, com suas políticas audaciosas, não apenas ressignifica a posição dos EUA no cenário internacional, mas também inspira movimentos políticos em outros países, que passam a enxergar sua liderança como um modelo focado na soberania nacional, no fortalecimento da economia local e no uso estratégico da tecnologia.
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