Empresa fez registro de ocorrência na delegacia, em Itaipava
A empresa de ônibus Turp Transporte foi alvo de mais um ato de vandalismo, na tarde de quarta-feira (4), dessa vez, no ônibus que opera a linha 603 Águas Lindas. Este é o segundo caso, em menos de 48 horas, em que os vândalos foram identificados. Nesta ação, um adolescente arrancou o estofado de um dos bancos. A depredação de ônibus é crime previsto no artigo 163, do Código Penal. Por isso, um boletim de ocorrência foi registrado na 106ª Delegacia de Polícia, em Itaipava.
O ato de vandalismo aconteceu por volta das 13h30, no ônibus 6078. Durante a viagem, o adolescente arrancou o estofado de um dos bancos, que fica localizado nos fundos do veículo. O vandalismo foi registrado por passageiros, que fizeram a denúncia à empresa, que já possui a identificação do vândalo. O caso foi encaminhado à polícia, para a apuração dos fatos.
Já na tarde de terça-feira (3), imagens que circulam nas redes sociais mostram um adolescente arrancando e arremessando o estofado do ônibus 6077 pela janela. O coletivo operava a linha 609 Castelo São Manoel no momento da viagem. Passageiros, indignados com o ato de vandalismo, filmaram a ação, facilitando a identificação do vândalo. A empresa aguarda o comparecimento do responsável para as devidas explicações.
O Setranspetro lamenta e repudia qualquer ato de vandalismo e esclarece que, se a pessoa for identificada, poderá arcar com as despesas de manutenção do ônibus. Se for menor de idade, o responsável é que responde pelo custeio dos reparos. As empresas de ônibus em Petrópolis ainda destacam que a observação das câmeras do circuito interno está sendo ampliada, para identificar as pessoas que realizam tais atos no transporte público.
A Turp Transporte faz um apelo à população, para que todos tenham consciência sobre a necessidade de conservação dos ônibus, que são veículos essenciais para a realização do transporte público. Inclusive, qualquer dano causado não prejudica somente a empresa, mas todos os passageiros que utilizam o serviço, disse Jean Moraes, diretor da empresa.
Entre os principais atos de vandalismo, registrados em toda a operação, estão os bancos rasgados, pichações, quebras de vidro e excesso de lixo. Dependendo do tipo de vandalismo, um veículo pode ficar de dois a três dias fora de operação, prejudicando, consequentemente, a população.
Veja também: