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Unicef revela que número de crianças e adolescentes vivendo na pobreza diminuiu

Até dezembro de 2024, 23.476 crianças e adolescentes estavam vivendo na pobreza em Petrópolis

Foto: Roberta Aline - MDS
Foto: Roberta Aline - MDS

Mariana Machado - estagiária

O estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil 2017 a 2023, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira (16), mostra que o Brasil reduziu o número de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos vivendo na pobreza, em suas múltiplas dimensões. Em 2017, eram 34,3 milhões (62,5%) e, em 2023, o número caiu para 28,8 milhões (55,9%).

Em Petrópolis, a prefeitura, por intermédio da Secretaria de Assistência Social, Habitação e Regularização Fundiária, informa que, com base em dados coletados pela área técnica de Alimentação e Nutrição e pelo Programa Saúde na Escola (PSE), é possível apresentar informações relevantes sobre a situação de pobreza e insegurança alimentar no município.

De acordo com o CECAD (Consulta, Seleção e Extração de Informações do Cadastro Único), até dezembro de 2024, 23.476 crianças e adolescentes estavam vivendo na pobreza em Petrópolis. Esse cenário reforça a importância de políticas públicas voltadas à garantia de direitos básicos, como alimentação e saúde.

No período analisado pelo Unicef (2017-2023) o percentual de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos no país privados de renda caiu de 25,4% em 2017 para 19,1% em 2023. O percentual de crianças sem acesso à informação caiu de 17,5% para 3,5%. Na dimensão água, a queda foi de 6,8% para 5,4%. Na dimensão de saneamento, o percentual caiu de 42,3% para 38%. Eram 13,2% crianças e adolescentes sem acesso adequado a moradia em 2017, caindo  para 11,2% em 2023. Com relação ao percentual de crianças e adolescentes em trabalho infantil, houve estabilidade, de 3,5% para 3,4%.

Na dimensão educação, os dados oscilaram ao longo dos anos, com avanços e retrocessos, muitos deles ocorridos no período de pandemia. Em 2017, 8,5% estavam privados de educação, o dado caiu para 7,1% em 2019, subiu para 8,8% em 2021 e caiu para 7,7% em 2023.

O estudo mostra, também, que houve melhora na dimensão segurança alimentar. Em 2018, 50,5% das crianças estavam em situação de insegurança alimentar. Em 2023, foram 36,9%.

A pobreza multidimensional entre crianças e adolescentes negros permanece consistentemente mais alta em comparação com brancos. Enquanto, entre meninas e meninos brancos, 45,2% estão em pobreza multidimensional, entre negros o percentual é de 63,6%.

Para medir a pobreza multidimensional, o Unicef  analisou o acesso de crianças e adolescentes a sete direitos básicos: renda, educação, acesso à informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho.

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