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Vacina BCG atingiu 71,33% de cobertura no primeiro quadrimestre em Petrópolis

Julho reforça a importância da imunização contra a tuberculose

Foto: Reprodução
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Larissa Martins especial para o Diário

Nos primeiros quatro meses deste ano, vacina BCG 87,98% alcançou a marca de 71,33% de cobertura em Petrópolis. Em poucos meses, o município quase atingiu o mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é 90%. Os números foram retirados do Relatório de Gestão de Saúde. Dados ainda mais atualizados mostram que em todo o estado do Rio de Janeiro, a cobertura é de 87,98%, até o momento, ultrapassando o índice de todo o ano passado, quando o estado registrou 81,7% das crianças menores de um ano vacinadas. No país a marca é de 75,3% no primeiro semestre de 2024.

Prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar), sendo feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a tuberculose. Também contém glutamato de sódio e solução fisiológica. A recomendação é que as crianças tomem uma dose única assim que nascer. Após a aplicação, ela deixa uma pequena cicatriz no braço direito. Caso não seja possível administrar ainda na maternidade, a vacinação deve ocorrer na primeira ida à Unidade Básica de Saúde (UBS).

O imunizante é a porta de entrada para o calendário de vacinação das crianças, segundo Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reforçar a cultura de vacinação no país, com destaque para a estratégia de microplanejamento, recomendada pela OMS, que consiste em diversas atividades com foco na realidade local de cada estado e município, destaca.

Tuberculose

De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a transmissão da tuberculose acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa, sem tratamento; e a inalação de aerossóis por um indivíduo suscetível. Ela pode atingir os pulmões, os ossos, rins e meninges, ocasionando sintomas como: tosse podendo vir acompanhada de sangue - falta de ar, dor no peito, fraqueza, perda de peso, febre e sudorese ao final do dia.

A estimativa da Fiocruz é que, durante um ano, em uma comunidade, uma pessoa com tuberculose pulmonar sem tratamento, possa infectar de 10 a 15 pessoas. A bactéria responsável pela tuberculose é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. Cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir é uma medida importante na prevenção da doença.

COVIEP

A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (COVIEP) de Petrópolis é responsável pela investigação epidemiológica das doenças e agravos de notificação compulsória. O Programa de Controle de Tuberculose é subordinado à mesma. O Programa tem sede na Rua Paulino Afonso, 455, no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp. O telefone é: (24) 2246-6824.

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