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Velório do Papa Francisco tem início

Sepultamento acontece no próximo sábado (26)

Foto: Vatican News
Foto: Vatican News

Tem início, nesta quarta-feira (23), o velório do Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde fiéis poderão despedir-se do pontífice. O caixão com o corpo será trasladado da capela da Casa de Santa Marta, onde o Papa morou até sua morte, na última segunda-feira (21). Em nota, a Santa Sé informou os horários para visitação: nesta quarta-feira, das 11h à meia-noite; na quinta-feira (24), das 7h à meia-noite; e na sexta-feira (25), das 7h às 19h.

O funeral de Francisco foi agendado para o próximo sábado (26), a partir das 10h, na própria Basílica de São Pedro. De lá, o caixão será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado, conforme pedido do pontífice.

A cerimônia, conhecida como Missa de Exéquias, marca o primeiro dia do Novendiali ou nove dias de luto e orações em honra ao papa. A celebração, no átrio da basílica, será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Ao final, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

Diocese de Petrópolis celebra missa em sufrágio da alma do Papa Francisco

Desde o anúncio da morte do Papa Francisco, aos 88 anos, na manhã de segunda-feira, 21 de abril, todas as missas celebradas na Diocese de Petrópolis foram em sufrágio da alma do Sumo Pontífice. O bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, manifestou pesar pelo falecimento do Papa, afirmando que “ele não se dedicou apenas aos católicos. Ele se voltou a todas as pessoas, manifestando que todo ser humano, independentemente de qualquer outra condição, é filho ou filha de Deus. Seu amor pelos pobres e seu empenho pela paz são legados que precisamos manter vivos”.

Dom Joel lembrou ainda que “nos seus doze anos de pontificado, o Papa Francisco, com seu jeito de ser, não se cansou de chamar o mundo à paz e à solidariedade”. O bispo diocesano recordou alguns momentos que esteve com o Papa Francisco, durante a Jornada Mundial da Juventude em 2013, quando exerceu o cargo de secretário-geral da CNBB, entre os anos de 2019 e 2023, e como bispo sinodal, durante as sessões do Sínodo dos Bispos.

Entre os vários padres da Diocese de Petrópolis que tiveram a oportunidade de encontrar o Papa Francisco, um deles foi o Vigário Paroquial de Santo Antônio, no Alto da Serra, Padre Moisés Fragoso, quando estudou em Roma. Ele conta que uma das coisas que chamou sua atenção foi que o Papa Francisco olhava todas as pessoas nos olhos, mesmo que fosse um breve momento, como se quisesse dizer o quanto cada um é importante.

Uma das primeiras missas celebradas em sufrágio da alma do Papa Francisco aconteceu na Catedral de Petrópolis, com a celebração presidida pelo Padre Adenilson Ferreira. Durante a homilia, o padre comentou que um dos pilares do pontificado do Papa Francisco foi sua insistência para que os fiéis tivessem um encontro pessoal com Cristo. O sacerdote afirmou que a insistência do Papa Francisco para este encontro não era como “uma ideia, não como uma figura do passado que não existe mais, porém, o encontro com o Cristo vivo, que é o evangelho da alegria”.

Padre Adenilson lembrou ainda que o Papa Francisco retornou à casa do Pai “a quem amou, serviu e anunciou, conduzindo a Igreja como sinal do Senhor ressuscitado, da unidade, da comunhão, porque este é o sentido do pontificado do Papa, confirmar a fé, garantir e promover a comunhão”. Ele encerrou a homilia mencionando o amor que o Papa Francisco tinha por Nossa Senhora, de quem tinha uma grande devoção.

Ao longo da semana, até o sepultamento do Papa Francisco, que ocorrerá no sábado, em todas as missas celebradas na Diocese de Petrópolis, na oração dos fiéis, uma das orações será dedicada ao Papa Francisco, conforme orientação litúrgica.

Dom Orani Tempesta fala sobre o desafio de escolher o novo Papa

O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, falou sobre o a despedida do Papa Francisco e o desafio de escolher seu sucessor. Dom Orani e outros seis cardeais brasileiros vão participar do Conclave. “Vamos pedir ao Espírito Santo, que ilumine todos os cardeais para que seja alguém que, se de um lado deve levar adiante a missão dos papas anteriores, inclusive a do Papa Francisco, também deve enfrentar novas situações, novos desafios, de um mundo que muda a cada momento”.

O Vaticano ainda não informou oficialmente o calendário de homenagens e do conclave, mas os cardeais brasileiros se organizam para chegar a tempo da Missa de Exéquias, que deve ser realizada no final de semana, marcando o fim do funeral.

Na próxima semana, o Vaticano deve realizar a Congregação Geral, uma reunião em que os cardeais discutem os rumos que a Igreja deve tomar.

A norma canônica estabelece que o conclave precisa começar até 20 dias depois do velório do papa.

*Com informações da Agência Brasil

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