Mauro Peralta é médico e está vereador
Infelizmente, uma grande parte do nosso eleitorado, devido à fragilidade dos nossos serviços de educação, desconhece o que significa ser de direita ou de esquerda. A maioria apenas percebe que o preço dos alimentos está subindo e que a picanha está difícil de comprar. Precisam se contentar com abóbora, pelo menos por enquanto, já que até a batata custa mais de 10 reais o quilo. Na Europa, a conscientização está aumentando, e vários países elegeram candidatos de direita. Certamente, o mesmo vento levará Donald Trump à vitória nos Estados Unidos.
Ser de direita significa, principalmente, respeitar a vida, a liberdade e a propriedade. Devemos apoiar a livre iniciativa e respeitar a propriedade privada. Tudo deveria ser voluntário. Não deveríamos ser obrigados a pagar por serviços públicos que não escolhemos. O Estado só pode nos fornecer aquilo que retirou de nós anteriormente. Nada é de graça. Tudo tem um preço, e quando o governo está envolvido, esse preço é sempre muito maior. Cada brasileiro paga, em média, mais de 106 mil reais ao longo da vida para manter o SUS, por exemplo. Como já pagamos independentemente de nossa vontade, não há incentivo para que o serviço melhore, afinal, o dinheiro entrará nos cofres públicos de qualquer maneira.
Na Argentina, o presidente Javier Milei, o único economista da Escola Austríaca a presidir um país, conseguiu aprovar a lei de bases, mesmo com poucos deputados no Congresso, reduzindo-a de 600 artigos para 244. Infelizmente, não conseguiu privatizar a TV argentina nem a indústria petrolífera, mas conseguiu privatizar várias outras empresas. A inflação na Argentina caiu de 25,5% ao mês para 4,7% em apenas cinco meses. O país registrou superávit mensal pela primeira vez em 12 anos e superávit trimestral pela primeira vez em 16 anos. Mesmo com as duras medidas que levaram à recessão, ele ainda conta com o apoio de mais da metade da população, uma porcentagem bem maior do que a do presidente descondenado do Brasil. O único presidente libertário do mundo está conseguindo reverter a crise no país, causada principalmente pelo expansionismo monetário populista dos peronistas.
No Brasil, continuamos com estatais inoperantes e deficitárias como os Correios, a TV Brasil e centenas de outras que, se privatizadas, deixariam de onerar os contribuintes. Infelizmente, essa gastança inócua ocorreu no país durante décadas. Em Petrópolis, a situação não é diferente, com COMDEP, CPTrans e SEHAC sendo deficitárias, perdulárias e servindo como cabides de emprego e focos de corrupção. Além disso, temos inúmeras secretarias que poderiam ser extintas, pois não acrescentam nada aos petropolitanos, apenas nos sugam mais impostos. Precisamos urgentemente de austeridade fiscal.
Tudo que o Estado faz ou gere é mais caro e ineficiente do que na iniciativa privada, sem falar dos possíveis desvios de verba. Felizmente, apesar do clima na Terra ser cíclico, estamos vivenciando mudanças. E a ventania ocorrida na Europa certamente mudará nosso clima antes do próximo verão. O sopro da direita varrerá muitos alcaides esquerdistas e suas plêiades de apaniguados. As velas dos barcos da esperança estão navegando cada vez mais rápido. Precisamos não só de um novo presidente no Brasil, mas também de um prefeito para Petrópolis que entenda que o Estado não pode nos dar nada que não tenha sido tirado de nós antes. Faça a sua parte, ajude a conscientizar a população!
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